GESTÃO POR COMPETÊNCIA EM INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR
DOI:
https://doi.org/10.51923/repae.v9i3.358Palabras clave:
Gestão por competência, Instituições Federais de Ensino Superior, Modelo Teórico, Eficiência, EficáciaResumen
Desde a publicação do Decreto nº 5.7007/2006, até o presente momento, ainda é incipiente o número de Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) que implantaram, efetivamente, a gestão por competência. Entre os desafios enfrentados por essas instituições destaca-se o fato de não existir um modelo de gestão de pessoas que considere as suas especificidades. Buscando preencher essa lacuna teórica, este trabalho propõe um modelo teórico de gestão por competências para as IFES, que contribui para a melhoria da eficiência e da eficácia dessas instituições. Além disso, apresenta a gestão por competência como um modelo de gestão relevante para a melhoria do desempenho organizacional das IFES e descreve como esse sistema de gestão alavanca a eficiência e a eficácia organizacional dessas instituições. Buscando alcançar tais objetivos, foi desenvolvido um estudo teórico e se recorreu à pesquisa bibliográfica e à experiência dos autores para elaborar o modelo e definir os conceitos. Conclui-se que a gestão por competência contribui para melhorar a eficiência e a eficácia do desempenho organizacional das IFES. Por fim, recomenda-se que sejam realizadas pesquisas empíricas, onde eventualmente esse modelo venha a ser implantado, que acompanhem, testem e avaliem o modelo teórico elaborado neste trabalho.
Descargas
Citas
Ayres, S. M., & Silva, A. B. (novembro de 2013). Sistema de Capacitação Baseado em Competências – SCBC: uma contribuição para a eoria e a prática da gestão por competências no âmbito das IFES. IV Encontro de Gestão de Pessoas e relações de trabalho, 1-16. Acesso em 01 de julho de 2022, disponível em http://www.anpad.org.br/admin/pdf/EnGPR203.pdf
BANDEIRA, E. L., ARRUDA, H. R., CABRAL, A. C., & SANTOS, S. M. (jul-set de 2017). Panorama da Gestão de Pessoas no setor público. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, 11(4), 86-103. Acesso em 29 de novembro de 2021, disponível em https://www.redalyc.org/pdf/4417/441753228007.pdf DOI: https://doi.org/10.12712/rpca.v11i4.1051
Bergue, S. T. (2019). Gestão de pessoas: liderança e competências para o setor público. Brasília: Enap.
Boyatzis, R. E. (1982). The competent management: a model for effective performance. New York: John Wiley.
Brandão, H. P. (2012). Mapeamento de competências: métodos, técnicas e aplicações em gestão de pessoas. São Paulo: Atlas.
Brandão, H. P., & Bahry, C. P. (abr/jun de 2005). Gestão por competências: métodos e técnicas para mapeamento de competências. Revista do Serviço Público, 56 (2), 189-194. DOI: https://doi.org/10.21874/rsp.v56i2.224
Brandão, H. P., & Guimarães, T. d. (jan/mar de 2001). Gestão de competências e gestão de desempenho: tecnologias distintas ou instrumentos de um mesmo construto? Revista de Administração de Empresas, 41(1), 8-15. Acesso em 17 de maio de 2022, disponível em https://www.scielo.br/j/rae/a/C3ZbzVBfq8LLhpSppQ4BYbH/?format=pdf&lang=pt DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-75902001000100002
Brasil. (Presidente da República de 1988). Consituição. (D. P. Brasília, Ed.) Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Acesso em 29 de novembro de 2021, disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Brasil. (Presidente da República, de 2006a). Decreto nº 5.824, de 29 de Junho de 2006. Estabelece os procedimentos para a concessão do Incentivo à Qualificação e para a efetivação do enquadramento por nível de capacitação dos servidores integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação.
Brasil. (Presidente da República, de 2006b). Decreto nº 5.825, de 29 de Junho de 2006. Estabelece as diretrizes para elaboração do Plano de Desenvolvimento dos Integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, instituído pela Lei no 11.091, de 12 de janeiro de 2005.
Brasil. (Presidência da República, de 2006c). Decreto nº 5707/2006, de 23 de fevereiro de 2006. (D. P. Brasília, Ed.) Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Acesso em 21 de abril de 2020, disponível em Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5707impressao.htm
Brasil, M. d. (2017). Sistema e-MEC. Instituições de Educação Superior e Cursos Cadastrados. Acesso em 30 de junho de 2022, disponível em https://emec.mec.gov.br/
Camões, M. R., & Meneses, P. P. (2016). Gestão de pessoas no governo federal: análise da implementação da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal. Brasília: Enap: Enap.
Campelo, G. S. (2013). Administração pública no Brasil: ciclos entre patrimonialismo, burocracia e gerencialismo, uma simbiose de modelos. Ciência & Trópico, v. 34, n.2. Acesso em 26 de março de 2022, disponível em https://periodicos.fundaj.gov.br/CIC/article/view/871
Capuano, E. A. (jul/set de 2015). Gestão por competências no setor público: experiências de países avançados e lições para o Brasil. Revista do Serviço Público, 66(13), 371-394. Acesso em 23 de junho de 2022, disponível em https://revista.enap.gov.br/index.php/RSP/article/view/574/724 DOI: https://doi.org/10.21874/rsp.v66i3.574
Carbone, P. P., Brandão, H. P., Leite, J. B., & Vilhena, R. M. (2009). Gestão por competência e gestão do conhecimento (3ª ed.). Rio de Janeiro: Editora FGV.
Cardoso, S. P. (2017). Capacitação dos técnicos administrativos com base na gestão de pessoas por competências: o caso do IF Sertão - PE. Dissertação (Mestrado em Administração). Universidade Federal da Bahia. Bahia. Acesso em 30 de junho de 2022, disponível em https://repositorio.ufba.br/handle/ri/25723
Costa, F. d. (2020). Avaliação da compatibilidade entre competências requeridas e competências desenvolvidas: o caso da Universidade Federal de Santa Maria. Dissertação apresentada ao programa de PósGraduação em Gestão de Organizações Públicas,. Acesso em 23 de junho de 2022, disponível em https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/24015/DIS_PPGGOP_2020_COSTA_FABR%c3%8dCIO.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Demo, P. (1994). Pesquisa e construção do conhecimento: metodologia científica no caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.
Demo, P. (2000). Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas.
Dutra, J. S. (2007). Competências: conceitos e instrumentos para a gestão de pessoas na empresa moderna. São Paulo: Atlas.
Dutra, j. S. (2017). Competências: conceitos, instrumentos e experiências (2 ed.). São Paulo: Atlas.
Fadul, É. M., & Silva, L. P. (2008). Retomando o debate sobre a Reforma do Estado e a Nova Administração Pública . XXXII Encontro da ANPAD.
Fonseca, D. R., & Meneses, P. P. (outubro de 2016). Fatores para Implantação e Desenvolvimento da Gestão por Competências em Agências Reguladoras Federais. Revista Eletrônica Científica Da UERGS, 2(2), 177-133. doi:https://doi.org/10.21674/2448-0479.22.117-133 DOI: https://doi.org/10.21674/2448-0479.22.117-133
Guimarães, T. d. (2000). A nova administração pública e a abordagem da competência. Revista de Administração Pública, 34(3), pp. 125-140. Acesso em 25 de abril de 2022, disponível em http://www.anpad.org.br/admin/pdf/enanpad2000-adp-454.pdf
HOLLANDA, S. B. (1997). Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.
Hondeghem, A., Horton, S., & Scheepers, S. (2005). Modèles de gestion des compétences en Europe. Revue française d'administration publique(4(116)), 561-576. Acesso em 02 de abril de 2022, disponível em https://www.cairn.info/revue-francaise-d-administration-publique-2005-4-page-561.htm DOI: https://doi.org/10.3917/rfap.116.0561
Kaufman, R. R. (1998). A política de reforma do Estado: um exame de abordagens teóricas. Revista do Serviço Público, v. 49, n. 1, pp. p. 43-69. Acesso em 02 de abril de 2022, disponível em https://www.scielo.br/j/rap/a/ptr6WM63xtBVpfvK9SxJ4DM/?format=pdf&lang=pt DOI: https://doi.org/10.21874/rsp.v49i1.359
Le Boterf, G. (1999). Compétence et navigation professionnelle. Paris: Éditions d'Organisation.
Lora-Gusmán, H. S., Castilha-Paternina, S., & Góez-Flórez, M. C. (2020). La gestión por competencias como estrategia para el mejoramiento de la eficiencia y la eficacia organizacional. Saber, Ciencia y Libertad, 15(1), 83-94. doi:https://doi.org/10.18041/2382-3240/saber.2020v15n1.6291 DOI: https://doi.org/10.18041/2382-3240/saber.2020v15n1.6291
Machado, H. (2022). É EFICÁCIA, EFICIÊNCIA OU EFETIVIDADE? Acesso em 25 de novembro de 2022, disponível em Linkedin: https://pt.linkedin.com/pulse/%C3%A9-efic%C3%A1cia-ou-efici%C3%AAncia-helio-machado
MCCLELLAND, D. (jan. de 1973). Testing for competence rather than for intelligence. American Psychologist, 28(1), 1-14. DOI: https://doi.org/10.1037/h0034092
MEIRELLES, H. L. (2007). Direito Administrativo Brasileiro ( 33 ed.). São Paulo: Malheiros.
Meneses, P. P., Junior, F. A., Ferreira, R. R., Paschoal, T., & Filho, A. I. (2014). The Brazilian scientific production on human resource management between 2001 and 2010. Revista de Administração Mackenzie, 15(4), 110-134. doi:https://doi.org/10.1590/1678-69712014/administracao.v15n4p110-134 DOI: https://doi.org/10.1590/1678-69712014/administracao.v15n4p110-134
Merton, R. K. (1970). Sociologia: Teoria e Estrutura. (M. Maillet, Trad.) São Paulo: Mestre Jou.
Montezano, L. (outubro de 2019c). Proposta de modelo de gestão por competências para Administração Pública. XLIII Encontro da ANPAD, 1-15. Fonte: https://scholar.google.com.br/citations?view_op=view_citation&hl=pt-BR&user=lLUr3EUAAAAJ&citation_for_view=lLUr3EUAAAAJ:7PzlFSSx8tAC
Montezano, L., Medeiros, B. N., & Filho, A. I. (2018b). Panorama da Gestão por Competência na Administração Pública brasileira. XXI Seminários em Administração (SEMEAD). Acesso em 02 de abril de 2022, disponível em https://login.semead.com.br/21semead/anais/arquivos/2047.pdf
Montezano, L., Ramos, K. H., & Petry, I. S. (2019a). Benefícios da gestão por competências em organizações públicas federais. XXII SEMEAD. Acesso em 15 de novembro de 2021, disponível em https://www.researchgate.net/publication/337085410_BENEFICIOS_DA_GESTAO_POR_COMPETENCIAS_EM_ORGANIZACOES_PUBLICAS_FEDERAIS
Montezano, L., Silva, N. B., Marques, F. B., & Isidro-Filho, A. (2019). Aspectos determinantes da implantação da gestão por competências em institutos federais. Revista Gestão Universitária na América Latina-GUAL, 12(3), 21-44. Acesso em 23 de junho de 2022, disponível em https://www.redalyc.org/journal/3193/319360153002/319360153002.pdf DOI: https://doi.org/10.5007/1983-4535.2019v12n3p21
OCDE. (2010). Avaliação da gestão de recursos humanos no governo - Relatório da OCDE. éditions OCDE.
Oliveira, M. M., & Silva, A. B. (2011). Gestão de Pessoas por Competências nas IFES: entendendo os vínculos entre a legalidade e a realidade. Encontro de gestão de pessoas e relação de trabalho. Acesso em 29 de novembro de 2021, disponível em http://www.anpad.org.br/admin/pdf/EnGPR195.pdf
Pereira, A. L., & Silva, A. B. (Jul de 2011). As competências gerenciais nas instituições federais de educação superior. Cad. EBAPE.BR(9 (esp1)). doi:https://doi.org/10.1590/S1679-39512011000600010 DOI: https://doi.org/10.1590/S1679-39512011000600010
Pereira, L. C. (jan-abr de 1997). Estratégia e estrutura para um novo Estado. Revista Do Serviço Público, 48(n.1), 5-25. doi:https://doi.org/10.21874/rsp.v48i1.375 DOI: https://doi.org/10.21874/rsp.v48i1.375
Prahalad, C. K., & Hamel, G. (may/jun de 1995). Competindo pelo Futuro: estratégias inovadoras paraobter o controle do seu setor e criar os mercados de amanhã. Rio de Janeiro: Campus.
Rodrigues, F. d., Rodrigues, P. F., & Farias, S. B. (2020). Gestão por competências: análise dos estudos brasileiros entre 2008 e 2018. Id on Line Revista Multidisciplinar e de Psicologia, 14(51, jul./2020). doi:https://doi.org/10.14295/idonline.v14i51.2637 DOI: https://doi.org/10.14295/idonline.v14i51.2637
SECCHI, L. (2014). Políticas Públicas: conceitos, esquemas de análise, casos práticos (2ª ed.). São Paulo: Cengage Learning.
Skorková, Z. (2016). Competency Models in Public Sector. Procedia - Social and Behavioral Sciences 230 ( 2016 ) 226 – 234, 230, 226-234. doi:https://doi.org/10.1016/j.sbspro.2016.09.029 DOI: https://doi.org/10.1016/j.sbspro.2016.09.029
Souza, S. d., & Souza, I. M. (set./dez. de 2018). A implantação da gestão por competências nos termosdo Decreto nº 5707/2006 na Universidade Federal de Santa Catarina. Revista deAdministração da UNIMEP, 16(3), pp. 79-106. Acesso em 25 de abril de 2022, disponível em http://www.raunimep.com.br/ojs/index.php/rau/article/download/1177/768
Zarifian, P. (1999). Objectif compétence: pour une nouvelle logique. Paris: Liaisons.
Zarifian, P. (2001). Objetivo competência: por uma nova lógica. (M. H. Trylinski, Trad.) São Paulo: Atlas.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Sara Lúcia de Lima (Autor)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - No comercial - Sin derivaciones 4.0 Internacional
1.O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
2.O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
3.A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
4.É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigos às normas da publicação.
1.1 Copyright Statement
This journal is licensed under a Creative Commons Attribution-Non Commercial-No Derivers 4.0 International license.
1. The author (s) authorize the publication of the article in the journal;
2. The author (s) warrant that the contribution is original and unpublished and is not in the process of being evaluated in other journal (s);
3. The journal is not responsible for the opinions, ideas and concepts emitted in the texts, as they are the sole responsibility of its author (s);
4. The editors are entitled to make textual adjustments and to adapt the articles to the standards of publication.