DEVELOPING SOFT SKILLS OF MANAGEMENT UNDERGRADUATES THROUGH THEATER-EDUCATION
DOI:
https://doi.org/10.51923/repae.v10i3.377Keywords:
mangagement education, soft skills, theatre educationAbstract
Objetivo: descrever as contribuições de uma oficina teatral para o desenvolvimento de competências socioemocionais de alunos de cursos de graduação em Administração. Originalidade/valor: a formação atual do administrador requer o desenvolvimento de competências socioemocionais. Apesar de pouco presentes nos currículos de graduação, as técnicas e exercícios provenientes de abordagens do teatro-educação podem contribuir significativamente para esse desenvolvimento. Desenho/Metodologia: o artigo descreve o desenho didático e avaliação dos resultados da oficina, esta última a partir da triangulação metodológica e de dados (observação participante da professora, registros das discussões ao final de cada encontro e respostas dos alunos ao questionário de avaliação da oficina). Resultados: a oficina possibilitou a vivência de situações e papéis que demandam o exercício de habilidades sociais, de forma lúdica e reflexiva. De modo geral, cumpriu seus objetivos e foi bem avaliada pelos estudantes. As discussões subsequentes às vivências possibilitaram a reflexão crítica sobre atitudes e comportamentos dos outros e de si mesmo. Como sugestões para novas oficinas, verificou-se a necessidade de uma intervenção de maior duração, com mais ênfase nas habilidades de liderança, criatividade e assertividade; a necessidade de aprimorar os instrumentos de avaliação; e avaliar a influência da oficina no desempenho profissional de longo prazo. Contribuição/Implicação: A inserção de atividades de teatro-educação no ensino de graduação em Administração, como as propostas por esta oficina, pode contribuir para o desenvolvimento de competências socioemocionais.
Downloads
References
ACOSTA, P. & MULLER, N. (2018). The role of cognitive and socio-emotional skills in labor markets. IZA World of Labor, 453, p.1-8. DOI: https://doi.org/10.15185/izawol.453
AGUIAR, M. (1998). Teatro Espontâneo e Psicodrama. São Paulo: Àgora.
BARBOSA, F. P. M. & DAVEL, E. P. B. (2021). Improvisação organizacional: desafios e perspectivas para o ensino-aprendizagem em administração. Cad. EBAPE.BR, 19(4). DOI: https://doi.org/10.1590/1679-3951220200191
BARBOSA, F. P. M. & DAVEL, E. P. B. (2022). Teaching and learning of organizational improvisation: the value of theater in management learning. RAM. Rev. Adm. Mackenzie, 23(4). DOI: https://doi.org/10.1590/1678-6971/eramg220108.pt
BASTOS, M. & AUGUSTO, C. (2023). Desenvolvimento de soft skills na graduação em Administração: um estudo dos currículos das Universidades Federais com conceito de excelência no Brasil. Revista GUAL, 16(2), pp. 22-42. DOI: https://doi.org/10.5007/1983-4535.2023.e91760
BOAL, A. (1999). Entrevista para o programa Encontro Marcado com a Arte. Recuperado a partir de: https://www.youtube.com/watch?v=03klL8GhIpw Acesso em 25/11/2011.
BOAL, A. (2002). O arco-íris do desejo: o método Boal de teatro e terapia. 2nd ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
BOAL, A. (2011). Jogos Para atores e não-atores. 14th ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
BOOG, G.G. (2013). Manual de Treinamento e Desenvolvimento: Processos e Operações. 2nd ed. São Paulo: Pearson.
CARVALHO, J.L.F. & FARIA, M.D. (2014a). O teatro de improviso como proposta pedagógica na formação em ciências sociais aplicadas. RIGS revista interdisciplinar de gestão social, 3(3), pp.79-104.
CARVALHO, J.L.F. & FARIA, M.D. (2014b). Improvisação e competências comportamentais em processo decisório: uma proposta pedagógica baseada no teatro de improviso. In Anais, 38 ENANPAD, Rio de Janeiro.
CEZARINO, L.O. & CORRÊA, H.L. (2015). Interdisciplinaridade no ensino em Administração: visão de especialistas e coordenadores de cursos de graduação. Administração: Ensino e Pesquisa, 16(4), pp. 751–784. DOI: https://doi.org/10.13058/raep.2015.v16n4.384
CHASSERIO, C. & GOSSE, S. (2007). O Uso de Técnicas Teatrais para Desenvolver o Saber Relacional nos Gestores. In: DAVEL, E.; VERGARA, S.; GHADIRI, D. (Orgs.). Administração com arte: experiências vividas de ensino-aprendizagem. São Paulo: Atlas.
CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO (CFA). (2015). Perfil, Formação, Atuação e Oportunidades de Trabalho do Administrador e do Tecnólogo. 6th ed. Brasília: CFA.
CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO (CFA) & FUNDAÇÃO INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO (FIA). (2023). Perfil, formação, atuação e oportunidades de trabalho do profissional de administração. Brasília/São Paulo: CFA/FIA.
COVRE, M.L.M. (1991). A formação e a ideologia do administrador de empresa. Petrópolis: Vozes.
DEL PRETTE, Z.A.P. & DEL PRETTE, A. (1999). Psicologia das habilidades sociais: Terapia e educação. Petrópolis: Vozes.
DUARTE, P.M. & ARAÚJO, U.F. (2022). As competências e habilidades socioemocionais: origens, conceitos, nomenclaturas e perspectivas teóricas. Eccos - Revista Científica, São Paulo, (63), pp.1-19. DOI: https://doi.org/10.5585/eccos.n63.23287
FERNANDEZ-BERROCAL, P. & EXTREMERA, N. (2006). Emotional intelligence: A theoretical and empirical review of its first 15 years of history. Psicothema, (18), pp. 7–12.
FLEURY, A & FLEURY, M.T.L. (2004). Estratégias empresariais e formação de competências: Um quebra-cabeça caleidoscópio da Indústria brasileira. 3rd ed., São Paulo: Atlas.
FREIRE, P. (1974). Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra.
GUEDES, A. P. (2022). Teatro e Educação Uma Perspectiva Inovadora no EnsinoAprendizagem: Um Programa De Formação Docente. (Tese de Doutorado em Educação, Universidad Autónoma de Asunción, Paraguay, Programa de Postgrado em Ciencias de la Educación).
GOLEMAN, D. (2012). Inteligência Emocional: a Teoria Revolucionária que define o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva.
GOLEMAN, D. (2001). Emotional intelligence: perspectives on a theory of performance. In CHERNISS, C.; GOLEMAN, D. (eds.). The emotionally intelligent workplace. São Francisco: Jossey-Bass.
GONDIM, S. M. G.; MORAIS, F. A. & BRANTES, C. A. A. (2014). Competências socioemocionais: fator-chave no desenvolvimento de competências para o trabalho. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho, 14(4), pp. 394-406.
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA). (2018). ODS - Metas Nacionais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Brasília: IPEA.
KOUDELA, I.D. (2010). Apresentação do dossiê jogo teatrais no brasil: 30 anos. Revista de História e Estudos Culturais, 7(1).
KRATHWOHL, D.R. (1997). Methods of educational & social science research: an integrated approach. 2nd ed. New York: Longman.
LEAL, D.T.B.L. & NOVA, S.P.C.C. (2007). Métodos dramáticos aplicados a intervenções sócio-educativas de Autogestão e Contabilidade. Anais, 7 CONGRESSO USP DE CONTROLADORIA E CONTABILIDADE, FIPECAFI, São Paulo.
LEWIS, G. et al. (2019). 2019 Global Talent Trends. [s.l.]: LinkedIn Talent Solutions. Recuperado a partir de: https://app.box.com/s/c5scskbsz9q6lb0hqb7euqeb4fr8m0bl/file/388525098383 Acesso em: 14/102023.
LIMA, M.B. (2011). Teatro como técnica de desenvolvimento humano nas organizações. (Monografia de Especialização em Gestão de Pessoas, FAI - Centro de Ensino Superior em Gestão, Tecnologia e Educação, Santa Rita do Sapucaí, MG).
LOMBARDI, L.M.S.S. (2005). Jogo, brincadeira e prática reflexiva na formação de professores. (Dissertação de Mestrado em Eudcação, Universidade de São Paulo, Faculdade de Educação).
LOPES, P. (2002). Reflexões Sobre as Bases da Formação do Administrador Profissional no Ensino de Graduação. Anais, 26 ENANPAD, Salvador.
MACEDO, J.W. de L. & SILVA, A.B. da. (2020). Construção e Validação de uma Escala de Competências Socioemocionais no Brasil. Rev. Psicol., Organ. Trab., 20(2), pp. 965-973. DOI: https://doi.org/10.17652/rpot/2020.2.17382
MARIN, A.H. et al . (2017). Competência socioemocional: conceitos e instrumentos associados. Rev. Bras. Ter. Cogn., 13(2), pp.92-103.
MARION, A.L.C. (2007). Métodos de ensino para cursos de administração: uma análise da aplicabilidade e eficiência dos métodos. (Dissertação de Mestrado em Administração, PUC-SP.
MAROLA, C.A.G. (2007). O teatro na educação formal: parâmetros curriculares nacionais x teóricos do ensino de teatro. 2007. (Dissertação, Pontífica Universidade Católica de Campinas, SP, Pós-graduação em Educação e Psicopedagogia).
MARTINS, P.E.M. et al. (1997). Repensando a Formação do Administrador Brasileiro. Archétypon. 5(15), 1997.
MEDEIROS, A.M. (1999). Técnicas de Simulação e Jogos de Empresa. In BOOG, Gustavo G. Manual de Treinamento de Desenvolvimento. 3rd ed. São Paulo: Pearson Education.
NERY, M.P.; COSTA, L.F. (2008). A pesquisa em psicologia clínica: do indivíduo ao grupo. Estudos de Psicologia, Campinas, 25(2), pp.241-250. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-166X2008000200009
NOVELLY, M.C. (1994). Jogos Teatrais: exercícios para grupos e sala de aula. 8th ed. Campinas: Papirus.
OECD. (2015). Competências para o progresso social: O poder das competências socioemocionais. Madrid: Fundación Santillana. https://doi.org/10.1787/9789264249837-pt DOI: https://doi.org/10.1787/9789264249837-pt
OLIVEIRA, T.F. et al. (2022). Socio-emotional Competencies in Organizations and at Work: concepts and instruments in Brazilian and international studies. Psico-USF, 27(1), pp. 99–113. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-82712022270108
PLEBANI, S. & DOMINGUES, M.J.C. de S.D. (2009). A utilização dos métodos de ensino: uma análise em um curso de Administração. Revista ANGRAD, 10(2).
RUAS, R. (2005). Literatura, dramatização e Formação Gerencial: a apropriação de práticas teatrais ao desenvolvimento de competências gerenciais. Organizações & Sociedade, Salvador, (12), pp. 121-142.
SANTOS, B. (2016). Teatro do oprimido: raízes e asas – uma teoria da práxis. Rio de Janeiro: Ibis Libris.
SMITH, J.A. et al. (2009). Interpretive phenomenological analysis: Theory, method, and research. London: Sage.
SOUZA, S.;SOUZA, E. (2012). O Trabalho Docente no Curso de Administração: Algumas (Re)significações. Educação em revista, 28(2), pp. 83-102. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-46982012000200005
SPOLIN, V. (2006). Jogos Teatrais: o fichário de Viola Spolin. 2nd ed. São Paulo: Perspectiva.
SPOLIN, V. (2005). Improvisação para o Teatro. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Leonel Tractenberg, Clarisse Soares Leite de Andrade, Renata Kurtz (Autor)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - No comercial - Sin derivaciones 4.0 Internacional
1.O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
2.O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
3.A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
4.É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigos às normas da publicação.
1.1 Copyright Statement
This journal is licensed under a Creative Commons Attribution-Non Commercial-No Derivers 4.0 International license.
1. The author (s) authorize the publication of the article in the journal;
2. The author (s) warrant that the contribution is original and unpublished and is not in the process of being evaluated in other journal (s);
3. The journal is not responsible for the opinions, ideas and concepts emitted in the texts, as they are the sole responsibility of its author (s);
4. The editors are entitled to make textual adjustments and to adapt the articles to the standards of publication.
