JUSTIÇA AMBIENTAL E PLANEJAMENTO URBANO: CONSTRUINDO RESILIÊNCIA EM COMUNIDADES VULNERÁVEIS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51923/repae.v7i1.238

Palavras-chave:

Justiça Ambiental, Planejamento Urbano, Comunidades Vulneráveis, Resiliência.

Resumo

Comunidades vulneráveis em todo o mundo são as primeiras e as mais atingidas pelos efeitos adversos do clima. Em geral, essas comunidades são de pessoas de cor, povos indígenas e pessoas de baixa renda, socioeconomicamente desfavorecidas e que já se encontram sobrecarregadas por uma qualidade ambiental deficiente, sendo menos capazes de se adaptar a eventos extremos de calor, doenças respiratórias, doenças infecciosas transmitidas por vetores, insegurança alimentar e desastres naturais. A expansão urbana sem planejamento adequado fez com que as cidades se tornassem cada vez mais descontínuas, contribuindo para o crescimento exponencial de áreas periféricas, colocando em evidência as diferenças entre as classes sociais e submetendo os menos favorecidos a uma carga maior de estressores tóxicos, discriminação, racismo e isolamento político. Nesse contexto, esse estudo traz como questão problema a seguinte pergunta: Como a justiça ambiental pode atuar por meio de um planejamento urbano participativo baseado na comunidade? O objetivo desse estudo foi compreender como formar resiliência nessas comunidades através do conceito de justiça ambiental. Esse artigo se desenvolveu por meio de uma pesquisa bibliográfica e concluiu que não há uma solução pronta que resolva as desigualdades urbanas que existem nas cidades, mas que a esperança se materializa através de um planejamento urbano participativo, baseado nos preceitos da justiça ambiental e do desenvolvimento sustentável. Para essa conquista, é preciso buscar um planejamento em equipe, capaz de unir moradores de comunidades vulneráveis aos governos locais, em parceria com a comunidade científica, criando bairros resilientes que não venham a sofrer gentrificação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Cecilia Trannin, Universidade Estácio de Sá Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Pesquisadora e professora na Graduação e Pós Graduação, nas áreas de Ambiente, Marketing, Estratégia e Negócios. Componente do banco de avaliadores da Avaliação Especial da Educação Superior (AEES)/MEC4 artigos enviados para revistas indexadas em 2019, 2 artigos publicados em 2020. Pesquisadora da Universidade Estácio de Sá. Diretora do Grupo de Pesquisa Laboratório de Mudanças Climáticas e Adaptação de Cidades- Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Coordenadora da Pós Graduação em Engenharia Ambiental e Saneamento Básico da Universidade Estácio de Sá. Palestrante na ICERANA 20th International Conference on Environmental Risk Analysis and New Approaches on December, 27-28, 2018 at Paris, France

Link para o lattes: http://lattes.cnpq.br/5955122506008635

Simara Ferreira Bruno, Universidade Estácio de Sá

Possui Graduação em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (2004). Possui Especialização em Direito Ambiental e em Gestão no Setor Petróleo e Gás. É Mestre em Engenharia Ambiental pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ com ênfase em Saneamento Ambiental - Controle da Poluição Urbana e Industrial. Atualmente é Professora Auxiliar da Universidade Estácio de Sá. É Coordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás da Universidade Estácio de Sá desde 2005. É Coordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da Universidade Estácio de Sá desde Janeiro/2019. É Coordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial da Universidade Estácio de Sá desde Janeiro/2019. É Coordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Seguros da Universidade Estácio de Sá desde Janeiro/2019. É Professora TI do curso de Direito do campus Presidente Vargas desde Junho/2019. É professora tutora da modalidade Ensino à Distância - EAD da Universidade Estácio de Sá desde 2010. É professora tutora na modalidade Ensino à Distância - EAD da Pós Graduação da Universidade Estácio de Sá desde 2014. Participou do Comitê ENADE do curso de Administração do campus Centro I da Universidade Estácio de Sá no ano de 2015. Foi professora focal do ENADE 2018 no campus Centro I da Universidade Estácio de Sá.

Publicado

2021-04-30

Como Citar

Trannin, M. C., & Bruno, S. F. (2021). JUSTIÇA AMBIENTAL E PLANEJAMENTO URBANO: CONSTRUINDO RESILIÊNCIA EM COMUNIDADES VULNERÁVEIS. REPAE - Revista De Ensino E Pesquisa Em Administração E Engenharia, 7(1), 37–58. https://doi.org/10.51923/repae.v7i1.238